Você sabe o que é Eutanásia?

Depois de alguns dias de recesso de minha parte, voltou minha vez de atualizar esse blog.

Na verdade ele deve ser atualizando a cada dois dias, e a ultima matéria de “função” já expirou seu contrato.

O assunto agora abordado é polemico, pois não se trata apenas de razão, porem, também de sentimentos.

Procurei os dois pontos de vista da historia, para que você possa ter sua própria opinião. A minha em questão, foi difícil de forma e acredito que a sua também será.

Eutanásia: é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista. (Dicionário)

Resumindo, é quando uma pessoa está em coma, ou em um estado terminal, sem poder se mover em uma cama, por exemplo,  por um longo período, extremamente doente e seus familiares tem que decidir se querem ou não desligar os aparelhos que mantém essa pessoa em estado de “vegetação”.

Argumentos a favor:

Escutando entre debates sobre o assunto, os que defendem a Eutanásia dizem que este seja um caminho para evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase terminal ou sem qualidade de vida. Quando uma pessoa passa a ser prisioneira do seu corpo, dependente das necessidades mais básicas, gera revolta por parte do doente e a vontade iminente a aceitar a prática da eutanasia. A pessoa doente se considera um “fardo” para seus familiares, muito não tem capacidade psicológica para sustentar aquela situação. Além do mais, em um país como o Brasil, onde o acesso à saúde pública não é satisfatorio, a prática da eutanásia é muitas vezes encarada como um modo de proporcionar aos doentes de casos emergenciais  uma vaga nos departamentos de saúde, onde os doentes de casos terminais, estariam ocupando o leito de uma pessoa que teria mais "chances" de viver.

Argumentos Contra:

Os argumentos contra a eutanásia são basicamente religiosos, éticos e sentimentais. Do ponto de vista religioso a eutanásia é tida como uma usurpação do direito à vida humana, devendo ser um exclusivo reservado ao "Criador", ou seja, só Ele pode tirar a vida de alguém.

Da perspectiva da ética ,médica principalmente, tendo em conta o juramento de Hipócrates, segundo o qual considera a vida como um dom sagrado, o médico não pode ser juiz da vida ou da morte de alguém.

Já os sentimentais, gera a duvida e a dificuldade de desligar o único aparelho o qual mantém seu ente querido vivo,se for o caso por exemplo.
Até porque houve relatos no qual depois de oito anos a pessoa finalmente se recuperou, então se apegar essa percentagem mínima, é uma ideia imutável.

Enfim,

Há autores que defendem que um ser humano, ainda que a sofrer demasiado, se bem tratado, não pede a Eutanásia. Hoje, podem ser administrados analgésicos,intervenções técnicas e outros fármacos que minimizam o sofrimento e efeitos da doença a uma pessoa em estado terminal.

Outras arriscam-se a dizer, que os doentes,como dito antes, consideram-se um peso. Pela doença, pela necessidade de cuidados, pela preocupação e o cansaço estampados nos rostos daqueles que amam e estavam habituados a ver sorridentes.

Talvez a esta altura seja pertinente pensarmos que um dia podemos ser nós, um familiar ou um amigo próximo, a estar numa situação em que "não há mais nada a fazer".

É impossível  impor um desejo a alguém. Além disso, não se pode imaginar o sofrimento pelo qual um doente passa quando não tem mais condições de viver. Viver assim é digno? Aliás, viver assim é viver?